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Câncer no aparelho digestivo  

O câncer do aparelho digestivo, refere-se a todos os tipos de câncer que afetam os órgãos da região digestiva, abrangendo desde a boca até o ânus. Entre os mais comuns estão o câncer de esôfago, estômago, intestino grosso, reto e fígado, mas existem outros órgãos que também podem ser acometidos, tais como pâncreas e vias billiares.

Além da hereditariedade, fatores como maus hábitos alimentares, o avanço da idade e a obesidade, podem contribuir com o surgimento de um câncer digestivo. Entretanto, é preciso apontar que o consumo de álcool e cigarro ainda são os principais fatores associados ao câncer. Por isso, conhecer o histórico do paciente são essenciais para realizar um diagnóstico preciso da doença, já que muitas vezes os sintomas gerais dos tipos de câncer tendem a se confundir com outros problemas comuns. 

Entre os sintomas mais comuns, estão:

  • Emagrecer abruptamente sem estar de dieta;

  • Dor enquanto come;

  • Náuseas e vômitos;

  • Sangue nas fezes;

  • Anemia ou cansaço sem esforço.

Câncer aparelho digestivo

Câncer de intestino

O câncer colorretal é a 3ª neoplasia mais incidente no Brasil e sua incidência vem aumentando nos últimos anos. Estimativas do INCA mostram que no último ano houve 32.600 novos casos, sendo que destes, 17.530 foram mulheres.Com esse aumento da incidência, é necessário que nos preocupemos com prevenção e rastreamento desses tumores a fim de diagnosticá-los precocemente e evitar um tratamento mais agressivo, que pode envolver cirurgia e quimioterapia.

À semelhança do câncer de colo uterino, cujas políticas públicas de rastreamento conseguiram reduzir seu impacto na sociedade, o câncer colorretal se forma a partir de lesões precursoras – os pólipos – que se desenvolvem de forma insidiosa. Sendo assim, é de suma importância que pólipos colônicos sejam identificados em exames de rotina e ressecados para que não progridam e se tornem malignos.

Atualmente o melhor exame para rastreamento e tratamento dessas lesões é a colonoscopia. Estudos mostram que a polipectomia (retirada do pólipo) através deste exame diminuiu a mortalidade por câncer colorretal em 53%. Existem também outros exames que são menos invasivos e podem ser utilizados para rastreamento como, por exemplo, a pesquisa de sangue oculto nas fezes. No entanto, se seu resultado for positivo, o paciente precisa realizar colonoscopia para o diagnóstico da fonte deste sangramento.
Além do diagnóstico precoce das lesões precursoras, para prevenirmos o câncer colorretal é importante que combatamos seus fatores de risco. Dieta com baixa ingestão de fibras, rica em carboidratos, sedentarismo, obesidade, tabagismo, consumo exagerado de carne vermelha estão relacionados ao surgimento do câncer colorretal.

A prevenção do câncer colorretal e seu rastreamento consistem num processo complexo em que estão envolvidos diversos fatores, mas a colonoscopia é uma das ferramentas mais importantes neste processo. Todas as pessoas acima de 50 anos devem ser submetidas ao rastreamento. Sendo assim, é de suma importância que se criem políticas públicas que possibilitem o fácil acesso dessas pessoas à realização da colonoscopia.

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